De nada valeu teu grande heroísmo;
A louca bravura de teus atos;
Ficaram por um instante estupefatos
Para retornarem em seguida para o abismo
Gritastes em altos brados nas alamedas
Verdades para sempre indiscutíveis
Mas que a constância tornou-as perecíveis
Por essa gente que cotidiana as perdas
Enganas-te salvando todos do seqüestro
Perdeste tempo iluminando a gruta
A tua razão respondeu a ânsia bruta
De nada valeu teu risco presto
Nem a mais amada compreendeu-te o gesto
E quedaste só, com a tua luta...
Por: Sherazade Madeira
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
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